TOCABARRO

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

TIRAR AS PROVAS



Numa das peças desenfornadas, logo aproveitei para fazer as provas de resistência ao choque térmico.

Que delicioso frango preparamos!






























RESULTADO DA COZEDURA

Passados três dias da cozedura abri o forno, e aqui já não faço comentários, mostro o resultado.















































LOUÇA PRETA

Com a companhia de alguns amigos, procedi no dia 6 de Setembro á cozedura de louça preta. Foi um dia de alguma ansiedade e de muita “pica”, estava a fazer a primeira cozedura de louça preta e também a cozedura de “baptismo” do meu forno que venho construindo desde Março.

Quando falo de ansiedade deveu-se ao facto de não ter certezas se o processo e os meios que ia utilizar para fechar o forno no final da cozedura, seria o mais eficaz. Quis fazer tudo de forma muito rudimentar, com terra e tijolos. Como comentavam alguns meus amigos, companheiros de jornada, esta cozedura deu-se hoje da mesma forma como poderia acontecer á algumas centenas de anos atrás e, isso interessa-me, o lado mais ancestral de fazer as coisas.

Fazer uma fornada de louça preta não é muito diferente duma cozedura oxidante.

No final quando sabemos que a louça está cozida, (eu faço-o por observação, não uso qualquer equipamento pirométrico), com os meios que reunimos previamente, fechamos hermeticamente as duas câmaras: de combustão e da louça e há que ter todo o cuidado para que não hajam fugas. Não nos devemos esquecer que carregamos o forno de lenha (combustível) no momento anterior ao seu encerramento. Este combustível, pela ausência de oxigénio no interior do forno, transforma-se em gás que, por sua vez exercerá uma forte pressão no seu interior, sendo por isso necessário ficar vigilante durante algum tempo e ir tapando as fugas eventuais.

Foi uma óptima cozedura, deixo algumas imagens que alguns amigos foram registando.